Saiba por onde anda Marcos Valério.

Jornal de Minas Gerais, Hoje Em Dia fez matéria exclusiva que mostra como Marcos Valério sofreu na cadeia, espancado, perdou os dentes e ficou com marcas de estiletes. Veja o texto:

De fato, mais magro e mais arredio, mas sem proteção especial ou segurança, pelo menos ostensiva, o empresário Marcos Valério já não teme a morte, depois de vê-la passar quatro vezes pela cela especial em que estava preso como “ad” – à disposição – na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo. Embora circulando de forma discreta, mas normalmente, por Belo Horizonte, a bordo de um carro nacional preto, um Vectra, de vidros escuros, Marcos Valério treme quando lembra os 98 dias em que ficou na cela 101 do presídio paulista e é capaz de dizer para si mesmo : – não tenho mais medo da morte. O que não o impede de recorrer regularmente a uma psiquiatra, a dra. Adriana Vieira, em Belo Horizonte, onde busca apoio para superar o inferno que viveu no presídio, a tensão dos dias atuais e a tentativa de superar traumas que o impedem de retomar uma vida normal, até mesmo em casa. 
Marcos Valério já não tem o sorriso fácil da época em que frequentava quase diariamente um restaurante de comida italiana na Rua Sergipe, no coração da Savassi (Zona Sul de BH). Nem poderia. Seus dentes da frente foram quebrados durante uma das surras que tomou de presidiários do Tremembé, recuperados – os dentes – por próteses provisórias que não o livrarão, contudo, de um implante ósseo para recomposição de parte do alvéolo superior.  Lei Mais.

Será que Daniel Dantas tem medo do que vai lhe acontecer se for preso?

Estas pessoas sabem muito sobre os podres da política e dos negócios do País. São verdadeiras caixas pretas.

Outra face deste momento que vive o nosso País é que ninguém acretida em ninguém, pois há sempre a desconfiança de que alguém está usando politicamente depoimentos, batidas policiais, reportagens e decisões judiciais. As revistas, os jornais, os reporteres, os juizes, os ministros, os empresários porecem que são usados politicamente.

Somos reféns das meias mentiras.

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